O jornalismo esportivo brasileiro perdeu uma de suas vozes mais emblemáticas. Léo Batista, nascido João Baptista Belinaso Neto, faleceu neste domingo (19), aos 92 anos, no Rio de Janeiro, vítima de complicações decorrentes de um câncer no pâncreas.
Trajetória Profissional
Natural de Cordeirópolis, São Paulo, Léo Batista iniciou sua carreira no rádio na década de 1940. Em 1970, ingressou na TV Globo, onde se tornou uma referência no jornalismo esportivo, participando da cobertura de 13 Copas do Mundo e 13 Jogos Olímpicos. Foi um dos criadores do programa “Globo Esporte” em 1978 e também apresentou o “Jornal Hoje” e o “Esporte Espetacular”.
Despedida e Homenagens
O corpo de Léo Batista foi velado na tarde desta segunda-feira (20), na sede social do Botafogo, clube do qual era torcedor apaixonado. Personalidades como Roberto Marinho Neto, Alex Escobar, Carol Barcellos e Tino Marcos estiveram presentes para prestar suas últimas homenagens. Outras figuras, como Galvão Bueno e Romário, enviaram coroas de flores em sinal de respeito. O sepultamento está previsto para esta terça-feira (21), em Cordeirópolis (SP), sua cidade natal, em cerimônia restrita a familiares e amigos próximos.
Legado
Com uma carreira que se estendeu por mais de sete décadas, Léo Batista deixou uma marca indelével no jornalismo brasileiro. Sua voz inconfundível e seu profissionalismo serviram de inspiração para gerações de jornalistas e amantes do esporte. Em junho de 2022, sua trajetória foi celebrada no documentário “A Voz Marcante”, exibido pelo SporTV.
O falecimento de Léo Batista representa uma perda significativa para o jornalismo esportivo e para todos que acompanharam sua brilhante trajetória.
