Entre as atrações, o público poderá apreciar apresentações energéticas de taiko (tambores japoneses) e participar de oficinas de origami, caligrafia japonesa e ikebana (arranjos florais). Além disso, barracas de comida típica oferecerão deliciosos pratos como sushi, tempurá e takoyaki.

A edição deste ano, que ocorrerá no sábado (16) e no domingo (17), marca a expansão do evento para dois dias, proporcionando mais tempo para imersão na cultura japonesa. O Haramatsuri é um evento recente, realizado pela primeira vez em 2023, mas que já se consolidou como um importante ponto de encontro cultural. O festival promete encantar visitantes de todas as idades, fortalecendo laços entre as duas nações e celebrando as tradições japonesas.

Fonte: Associação Nipo-Catarinense.

O projeto visa promover e proteger a cultura gospel, destacando seu papel no fortalecimento dos valores cristãos e no desenvolvimento cultural do país. A proposta determina que o poder público incentive e fomente eventos e atividades culturais ligadas ao gospel, incluindo a concessão de recursos financeiros para a realização dessas iniciativas.

Expansão do reconhecimento e inclusão das igrejas

Desde 2012, a música gospel já é reconhecida como manifestação cultural para fins de recebimento de benefícios pela Lei Rouanet. No entanto, a legislação atual limita os incentivos às pessoas físicas e jurídicas, excluindo as igrejas desse tipo de apoio. O novo projeto busca corrigir essa restrição, permitindo que templos religiosos também possam ser beneficiados com recursos públicos para o fomento de sua produção cultural.

De acordo com o texto, a proposta amplia o reconhecimento da cultura gospel para diversas manifestações culturais, como música, artes cênicas, vestuário, literatura, arte visual, dança, audiovisual, gastronomia e artesanato, sempre com base nos princípios da vida cristã.

Maior participação e acesso a recursos públicos

Outro aspecto importante do projeto é a inclusão da cultura gospel nos Conselhos de Política Cultural e nas Conferências de Cultura. Isso garantirá maior participação dos representantes desse segmento nos processos de formulação de políticas públicas e nas decisões sobre o direcionamento de recursos federais para o setor.

Para o senador Laércio Oliveira (PP-SE), relator do projeto, o reconhecimento dos templos religiosos como “pontos de cultura” permitirá que esses espaços tenham acesso facilitado a programas de fomento cultural, além de abrir portas para parcerias com o governo federal.

Próximos passos e tramitação

O projeto tramita em regime terminativo na Comissão de Educação e Cultura do Senado, o que significa que, caso seja aprovado, ele poderá seguir diretamente para análise na Câmara dos Deputados, sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado, a menos que haja um pedido de votação em plenário.

Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a criação do Dia Nacional da Música Gospel, que será celebrado anualmente em 9 de Junho. Essa medida foi vista como uma forma de estreitar o relacionamento do governo federal com a bancada evangélica no Congresso Nacional.

A proposta que será analisada nesta terça-feira dá continuidade a esse movimento de reconhecimento e valorização da cultura gospel, que tem grande relevância no cenário político, cultural e social do Brasil.

Em uma decisão unânime, o Reino de Marrocos foi escolhido para a vice-presidência da Assembleia Geral do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) durante a sessão anual realizada em Ouro Preto, Brasil. O presidente do ICOMOS-Marrocos, Aboulkacem Chebri, assumirá o cargo em 2024, ao lado do representante do Nepal, país que sediará a próxima reunião em 2025. Esse marco é inédito para a região árabe, sendo a primeira vez que um país dessa área ocupa tal posição de destaque na organização.

Em seu discurso, Chebri afirmou que o reconhecimento reflete a crescente influência de Marrocos no cenário internacional e o papel ativo desempenhado pelo ICOMOS-Marrocos dentro da organização, que é entidade consultiva da UNESCO para o patrimônio mundial. Durante o evento, foi ressaltada a importância de monitorar e agir frente a crises que ameaçam o patrimônio cultural em áreas de conflito, como Sudão, Ucrânia, Gaza, Turquia e Síria, através do trabalho da unidade de crise do ICOMOS.

A Assembleia, presidida pelo Brasil, contou com reuniões do conselho de administração e de diversos comitês, além de um simpósio científico que marcou os 60 anos da Carta de Veneza, documento fundamental para os princípios de conservação do patrimônio. Nesse contexto, foram discutidos os desafios contemporâneos para a preservação cultural. Como parte das atividades, o ICOMOS anunciou um plano trienal com foco em fortalecer a resiliência do patrimônio cultural frente a desastres e conflitos, com ênfase na adaptação às mudanças climáticas, tema prioritário da organização.

Esse compromisso reafirma o papel do ICOMOS em promover a conservação global do patrimônio, considerando tanto o impacto de eventos naturais quanto as pressões sociais e políticas que ameaçam o legado cultural em todo o mundo.

A mostra será aberta com uma palestra que contará com a participação da professora do Departamento de Letras, Joelma Santana Siqueira, e das servidoras da UPI, Elisa Pinheiro e Michelle Valadão. O evento também apresentará as peças táteis criadas pelo grupo de estudos, que possibilitam aos visitantes com deficiência visual uma nova forma de interação com a arte.

A criação das peças táteis

O projeto surgiu a partir de um grupo de estudos dedicado à criação de recursos pedagógicos para a inclusão de pessoas com deficiência visual. Composto por oito estudantes, incluindo dois deficientes visuais, e coordenado pelas servidoras Elisa Pinheiro e Michelle Valadão, o grupo focou na ampliação do repertório sociocultural de pessoas com deficiência visual, oferecendo uma experiência sensorial com obras de arte clássicas. A obra escolhida para este estudo foi Abaporu, pintada por Tarsila do Amaral em 1928.

O processo de criação das representações táteis passou por várias etapas, que envolveram tanto a produção de versões bidimensionais quanto tridimensionais da obra. A adaptação da obra para o formato tátil contou com a orientação e consultoria dos próprios estudantes cegos, Edmilson Anjos dos Santos e Pablo Renato Dias Braga, que auxiliaram na audiodescrição das peças, garantindo que a obra fosse representada de forma fiel e acessível.

Entre as peças que compõem a exposição, estão impressões em relevo, modelagens em argila e papel machê, além de representações feitas com cola plástica e quente, e colagens com diferentes texturas de papéis, tudo desenvolvido para proporcionar uma experiência sensorial que permita aos visitantes “ver” a obra de Tarsila de uma forma inédita e inclusiva.

Objetivo e programação

A exposição tem como principal objetivo promover a reflexão sobre a inclusão e destacar como a arte pode se tornar mais acessível para todos, independentemente das condições físicas. Tocar para ver oferece uma oportunidade única para que o público vivencie a arte de maneira sensorial, explorando as obras com as mãos, e não apenas com os olhos.

Após a abertura, a exposição ficará disponível para visitação no Museu Histórico e na Pinacoteca, que ficam ao lado da agência da Caixa Econômica Federal no campus da UFV, em Viçosa. O espaço estará aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 18h, com entrada gratuita. A mostra poderá ser visitada até o final de novembro e está disponível para todos os públicos.

Acompanhe a programação e mais detalhes sobre a exposição no Instagram oficial da Pinacoteca da UFV.

Serviço
Exposição Tocar para ver: uma releitura do Abaporu
Data de abertura: 18 de novembro de 2024, às 14h
Local: Museu Histórico e Pinacoteca da UFV, campus Viçosa
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 18h
Entrada: gratuita